quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A Cabana (resumo)

Relato de um drama  trágico de morte de criança ocorrida em período de férias familiares.O Soco irreversível no corpo e alma dessa família provoca una reflexão essencial: a saber , a do  pai  que,pega para si, afora a dor que sente, a responsabilidade de ter podido evitar  o drama.
  A mãe da menina não estava presente no local do acidente e,  a partir daí, todos passam a viver no mundo das sombras provocado pela perda do anjo em idade de brincadeiras e inocências.
   O pai é o grande personagem do livro.Aquele que vai empreender a longa e interminável  peregrinação para a compreensão do ocorrido, sob o ponto de vista religioso ,tentando aqui uma harmonização à maneira como a esposa compreende  os acontecimentos da vida, mesmo este ,referente  à carne de sua própria carne.
  A  caminhada é pedregosa, o marido não aceita de forma tão branda os dogmas  da aceitação e da conformação propostas pela  filosofia cristã.
   O pai anseia por descobrir quem teria sido capaz de perpetrar tamanha crueldade contra sua ´´bonequinha``, há nele sentimentos de vingança.Não que neles creia encontrar soluçao para aquilo para o que sabe não há mais volta , nem se chama ele Lázaro nem estamos  vivendo  entre Jesus, quando ele aqui esteve entre os homens e até  milagres deste tipo realizou.
  Este  homem passa a observar como a mulher se relacina com intimidade com Deus  criador e toda a santíssima trindade.Ela chama a Deus de Papai como se fora seu pai terreno eisso lhe traz um enorme conforto espiritual.Intrigado com essa familiaridade estabelecida por sua mulher com o Criador.ocorre de um dia cair em profundo sono e sonhar com uma Cabana.
    Esta  Cabana lhe aparece como uma possível chave para dirimir suas angústias.Nela encontraria respostas que lhe ajudariam a apaziguar a alma.Como se não fora sonho, encaminha-se para a Cabana , onde conhece três personagens, correspondentes às três partes da trindade.O pai é uma mulher, é gorda e é negra, logo absolutamente fora dos parâmetros pré-concebidos pela religião cristã.
   O livro procura subverter conceitos pré-estabelecidos.Além de considerar o drama pessoal do personagem acolhido na Cabana imaginária, o livro aproveita para discutir questões pertinentes ao campo da justiça.Sobre o estupro  sofrido pela criança , o Pai eterno  indaga ao homem de que forma ele conduziria o julgamento caso um filho dele se tratasse.O personagem fica sem respostas.É difícil julgar o próximo, quando ele é muito próximo a nós.
   A Justiça  é  difícil de ser  feita e difícilé escolhermos sob qual ótica filosófica  colocarmo-nos para que possamos nos sentir acima do Bem  e do Mal.
   Será a justiça subjetiva???
    O Fato é que os livros de auto-ajuda, ao contrário do que dizem, permitem o exercício do pensamento.Tudo depende de quem os leia. 

A Ilha Perdida ( resumo)

Henrique e Eduardo resolveram ir à ilha perdida, encontraram uma canoa, uma corda meio velha, eles iriam passar um dia na ilha, mas eles não podiam ir sem ninguém saber nada então eles inventaram uma mentira falando que no dia seguinte iriam visitar o fazendeiro vizinho; era um velho que morava a alguns quilômetros de distância. Então o padrinho e a madrinha falaram com a Eufrosina para preparar um almoço bem reforçado. De madrugada eles acordaram, pegaram o almoço e a canoa com a corda e foram direto para à ilha.
Henrique e Eduardo enfrentaram muitos desafios no rio, mas conseguiram chegar até lá. Quando eles chegaram, logo começaram a andar pela mata e se perderam, quando começaram a se cansar, almoçaram o que tinha e voltaram a andar mais, porque queriam encontrar a canoa. Como estava anoitecendo, resolveram andar só mais um pouco, quando   chegaram finalmente as margens do Rio Paraíba, mas não encontraram a canoa, estavam tão cansados que resolveram ficar ali mesmo. Quando acordaram, viram que o rio tinha crescido muito, começaram a andar pela margem do rio, ficaram uma hora andando até que avistaram a canoa que estava presa só por um fio, tentaram puxar a canoa para a terra mas não conseguiram, de repente a enchente  começou a trazer tanta coisa que trouxe um tronco enorme que passou por cima da canoa.
Agora Henrique e Eduardo estavam abandonados e Henrique teve a idéia de fazer uma jangada, começaram a caminhar para encontrar cipós e paus, de repente chegaram em uma prainha e resolveram ficar morando na prainha. Para não perderem tempo, começaram a trabalhar na jangada, quando perceberam que o dia estava declinando. Eduardo propôs ir até o outro lado da ilha sozinho para buscar os ovos e a corda que havia ficado lá.
Henrique ficou na prainha, quando de repente viu uma sombra que se aproximava; voltou-se de lado pensando que era o irmão, já ia perguntar: “Já voltou?”, mas quando viu era um homem barbudo, que tinha cabelos pelos ombros e estava quase nu, o nome do tal homem era Simão. Simão levou ele para uma caverna onde tinha vários bichos, Simão falou para Henrique descansar um pouco no colchão que tinha, Henrique deitou e logo dormiu, quando acordou viu Simão preparando um delicioso jantar. O homem apresentou a Henrique uma folha larga que servia de prato; sobre ela havia um mexido de ovos e carne que Henrique comeu com a mão. Depois que fizeram a refeição, foram dormir, pois Henrique ainda se sentia cansado. Henrique achou que estava sonhando e sendo assim dormiu logo, pois tudo seria diferente ao acordar.
Simão era um homem muito bom e não gostava de viver na cidade, preferia viver na floresta, gostava do jeito como vivia e sempre estava rodeado de animais, Henrique também estava gostando. Henrique começou a ficar amigo dos bichos, principalmente dos miquinhos Um-Dois-Três-Quatro-Cinco, brincava durante horas com os miquinhos e já estava aprendendo a pular de um galho a outro com a maior facilidade, era bem tratado e não tinha de se queixar, mas sempre pensava em fugir.
De repente os macacos convidaram Henrique para um passeio na floresta, Simão logo falou que ele podia ir. Henrique pensou na fuga, era uma ótima ocasião, resolveu acompanhar os macacos, pularam durante horas nos galhos, pensou em abandonar o macaco de perna quebrada, mas o macaco não o deixava um minuto, de repente eles chegaram, Henrique viu uma porção de macacos sentados, alguns entre os galhos, outros de pé em atitude zangada, outros em atitude humilde. Os companheiros convidaram Henrique a subir numa árvore ao lado, como se fossem assistir a um espetáculo. Logo Henrique percebeu que era uma espécie de júri, aonde três macaquinhos seriam julgados (por terem roubado algumas frutas de outros macacos), estava tão legal que Henrique esqueceu de fugir. Quando acabou, eles voltaram para a caverna.
Um dia Simão percebeu que Henrique estava muito triste e perguntou porque ele estava triste, Henrique falou que estavam com saudade de sua família e que queria voltar, Simão gostou da sua franqueza e falou que ele podia voltar, mas não podia levar nada, Henrique pelo menos pode se despedir. Simão no dia seguinte acompanhou Henrique até aonde havia o encontrado, Henrique andou mais um pouco sem Simão e logo encontrou a prainha e Eduardo estava esperando Henrique, conversaram um pouco sobre como cada um tinha vivido sozinho, mas quando Henrique falou que encontrou Simão, Eduardo falou que ninguém morava na ilha. Eduardo mostrou para Henrique a jangada que tinha feito e com certeza os paus estavam bem firmes, pois eles subiram na jangada e começaram a remar para voltarem para casa. De repente viram uma embarcação com três homens, os meninos ficaram de pé na jangada, mudos de espanto e alegria, estavam salvos. Quando ficaram de pé a jangada quase virou, mas logo sentaram e começaram a gritar por socorro o barco já havia avistado a jangada, que chegaram mais perto e pegaram os meninos, Bento estava junto e falou que todos estavam preocupados.
Quando chegaram todos perguntaram como eles haviam vivido na ilha, mas quando Henrique contou suas histórias ninguém acreditou. Na mesma semana chegou uma carta de São Paulo avisando que Vera e Lúcia viriam passar as férias de dezembro na fazenda dos padrinhos. Houve grande alvoroço entre eles, mas todos queriam saber se Pingo e Pipoca viriam também. Passaram mais alguns dias e as duas meninas chegaram à fazenda e trouxeram os cachorrinhos, Tupi já estava ficando com ciúmes, mas depois nem deu bola. Estavam todos felizes, quando o padrinho deu uma noticia que deixou todos muito mais felizes, falou para eles que iriam fazer uma expedição à ilha. Então eles foram para lá e se divertiram muito. Ao voltar, Henrique se lembrou de Simão e sentiu saudades.